Não importa quem venha



O corpo hirto tenta se mover nos metros do calvário,
quando o céu se abre como o abismo que já o saudava.
O momento mais intransigente exigia uso do sudário,
o corpo hirto tenta se mover nos metros do calvário.
Haveria tantos encantos do flash no limite do binário,
que o cerro banhasse com lava atrás da porta da cava,
o corpo hirto tenta se mover nos metros do calvário,
quando o céu se abre como o abismo que já o saudava.




Nos dias frios como nas noites deixava o feixe possesso,
sob a folhagem bimbalhando leves cincerros das trevas,
enegrecendo as ondulações quando o sol punia o excesso.
Nos dias frios como nas noites deixava o feixe possesso,
escaldante no verão sobre a grama trafega o expresso,
será a mesma coisa, não importa se tragam  bompevas.
Nos dias frios como nas noites deixava o feixe possesso,
sob a folhagem bimbalhando leves cincerros das trevas.

Ligados motores as toras varam com carinho inevitável,
num babel fenomenal rugindo os rebanhos com honores,
fisgados com anzóis azuis amarrados com laço afável,
ligados motores as toras varam com carinho inevitável,
Como a pólvora é preta com porção de enxofre molhável,
membranas dos tímpanos profanos repercutem as dores.
Ligados motores as toras varam com carinho inevitável,
num babel fenomenal rugindo os rebanhos com honores

Festival de abelhas fazendo talhes na jaca usando martelo,
e um cão preto esganiça latindo na parte de trás do tonel.
Inexiste então diferença entre o breu e a luz que sai do anel,
festival de abelhas fazendo talhes na jaca usando martelo.
O mau olhado que se vê no céu quando a escuridão é anelo,
consoante verdade real, meninas dão à luz rente ao quartel.
Festival de abelhas fazendo talhes na jaca usando martelo,
e um cão preto esganiça latindo na parte de trás do tonel.
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