Morrer na praia seria pior que jamais ter enfrentado o mar?




Outros precisam de roupas caras e carros importados
enquanto um par de cigarros queima já com certa histeria incontida, descumprindo juramentos férreos, mas sem preocupações. Não que ela pudesse de alguma forma ser apenas mais um tipo de ninfa da cabeça aos pés desprezando a imortalidade.





Malfadadas as Parcas que cruelmente autorizavam a emissão de fios de carbono 
desfeitos em puros créditos de lã, incomum a qualquer velocino, especialmente àquele que Hermes presenteou Néfele que o repassou a Frixo e Hele. Mas isso é uma outra história, se bem que daí se soube como surgiu o nome do Helesponto. Se não acreditam, verifiquem no balcão de check in e vão se inteirar que sei engraxar meus borzeguins sem sujar os cordões com graxa. Mesmo porquê quero estar com ela ainda que jamais tenha sentido uma nesga de reciprocidade. Mas tentei ao menos. De onde se levanta a interessante questão sobre se morrer na praia seria pior que jamais ter enfrentado o mar.



 
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